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Abertura de conta bancária no exterior: primeiro passo para a internacionalização

Certamente seria mais cómodo manter todos os nossos investimentos em um só lugar, o lugar onde vivemos.  Infelizmente, as bases políticas e económicas do Brasil não são suficientemente sólidas, para impedir que problemas políticos e de má gestão pública prejudiquem a vida financeira dos cidadãos.


Assim, um passo importante, não apenas para proteção do patrimônio atual, mas também viabilizar investimentos futuros, será abrir uma conta bancária no exterior.



A primeira questão que surge é: Não é illegal?!


Não! Abrir uma conta bancária no exterior é possível e legal, desde que o cidadão declare-as e pague os impostos devidos. A ideia de associar a operação bancária no exterior com crime tributário é uma tentativa de convencer as pessoas a deixar todo o seu capital na mesma jurisdição (Brasil), para que as autoridades possam controlar de forma direta.


Algumas vantagens de possuir conta no exterior:
  • Privacidade, sigilo e confiança

  • Proteção contra fatores de risco político e económicos

  • Possibilidade de acesso a novos mercados e a investimentos não disponíveis no Brasil

  • Viabilizar negócios no exterior

  • Poder diversificar as suas contas entre diversas moedas

  • Economia durante viagens internacionais

  • Vantagens fiscais de acordo com a jurisdição do banco e a estrutura jurídica que você adotar.

Uma maneira eficaz, em termos de custo e tempo, para fazer compras no exterior, remessas de dinheiro, rendimentos de investimentos é através do uso de um cartão internacional pré-pago.  Além do mais, quem tem conta no exterior e faz saques em reais no Brasil não está sujeito ao IOF. O imposto só será cobrado no caso de operações de câmbio quando a moeda é convertida.


Outra questão que surge: E a repatriação dos recursos, é possível?!


Sim, é possível fazer uma transferência do banco no exterior para o banco no Brasil. E se houver a necessidade de usar o recurso depositado fora, o cartão de débito ou crédito será a maneira mais rápida e eficiente.


Passo a passo:

1. Para a escolha da instituição bancária no estrangeiro é importante:

  • Um conhecimento das estruturas estatais e bancárias do país

  • Ter alguma proximidade ou simpatia ao local

  • Dominar o idioma (caso não domine o idioma local ou inglês)

  • A instituição bancária deverá ter uma oferta alargada de produtos de investimento bem como meios de pagamento (cartões de crédito e débito) e um homebanking.

  • Verificar o preçário ao nível das taxas cobradas (manutenção de conta, taxas para recebimento e envio de transferências)

  • Necessidade ou não de agente de referencia

  • Depósitos mínimos (de U$50 até U$ 5.000.000. Por exemplo, não tente abrir uma conta em Mônaco ou em um Private Bank suíço com U$1.000 ou U$ 5.000)

2. Documentos necessários:


  • Passaporte ou identificação civil local

  • Comprovante de residência

  • Número fiscal local

  • Referência bancária (carta do banco ou um extrato de meses anteriores) para algumas operações.

  • Explicar os motivos que o levaram a abrir a conta no exterior (em alguns casos)

3. Envio dos recursos


  • Transferência bancária (alguns bancos disponibilizam pelo Internet Banking)

  • Operadora de câmbio para realizar o procedimento.

Como visto, possuir uma conta bancária no exterior não é apenas uma questão financeira, mas também uma questão de liberdade.

 
 
 

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